O sol matinal voltou
e com ele a alegria...
abri as janelas de par em par
enchi o peito de puro ar
e disse de mim para mim:
Isto é vida!
Corri para a rua...
numa alegria sem fim
olhei as plantas do meu jardim
falei com elas e disse-lhes:
Isto é vida!
Numa energia incontida
podei as árvores, sorri...
apanhei folhas caídas
expulsei fantasmas
acumulados dentro de mim
e repeti:
Isto é vida!
Como alcatruzes da nora
hoje é frio, mas há sol para aquecer
d' ontem nem quero saber
quero desfrutar o agora
e correr sem destino
porque afinal...
Isto é vida!
Maria Natércia
e com ele a alegria...
abri as janelas de par em par
enchi o peito de puro ar
e disse de mim para mim:
Isto é vida!
Corri para a rua...
numa alegria sem fim
olhei as plantas do meu jardim
falei com elas e disse-lhes:
Isto é vida!
Numa energia incontida
podei as árvores, sorri...
apanhei folhas caídas
expulsei fantasmas
acumulados dentro de mim
e repeti:
Isto é vida!
Como alcatruzes da nora
hoje é frio, mas há sol para aquecer
d' ontem nem quero saber
quero desfrutar o agora
e correr sem destino
porque afinal...
Isto é vida!
Maria Natércia
foto retirada do Google
Nobre Poetisa
ResponderEliminarQue o sol brilhe morno e suave em tua face.
A natureza é mesmo maravilhosamente linda
Assim como tu e tua poesia
Amei!!!
Besos
É vida, sim!
ResponderEliminarMas feche a porta atrás de si, porque mesmo com o sol, o frio geeeeelllla... brrrr...
;D
É um belo poema à vida, ao Sol que tanta falta faz para aquecer as almas que andam geladas destes dias friorentos e terríveis...
ResponderEliminar:)
Natércia Freire! Um dos nomes GRANDES da poesia portuguesa.
ResponderEliminar"Entre o peso das salas,
da música concreta,
de espantalhos de deuses,
que fará o Poeta?"
(do poema Liberta em Pedra) - lindíssimo.
O poema que escolheste para publicar é maravilhoso.
Um hino ao Sol, que considero fonte de toda a VIDA. Para toda e qualquer forma de vida o Sol é essencial.
Muito boa a tua escolha, tal como da imagem - linda.
Uma boa semana.
Beijinhos
Mariazita
Queridas amigas,
ResponderEliminarQuero dizer-vos que não tenho jeito para a escrita nem, menos ainda, para a poesia.
Só mesmo o Sol ou antes a falta dele e agora o seu regresso, me inspiraria.
Eu não lhe chamaria poesia, antes uma alma carente de energia que, por ter agora mais disponibilidade, se dedica a pensar mais profundamente nas nossas necessidades existenciais.
De qualquer modo agradeço os vossos comentários e prometo não vos massacrar com pretensões descabidas.
O Sol, sim, esse merece todos os piropos e elogios que lhe possamos dedicar pois sem ele a Festa da Vida... não tinha graça nenhuma.
Beijossssss
Amiga,
ResponderEliminarÀparte a beleza da poesia, sem dúvida linda ......
"tou kákuma saudade do solzinho e de dar assim umas longas passeatas no jardim!!! Que tempo aqui em Londres. Parece aqueles velhos kakéticos que nem atam nem desatam!
Esta minha forma de escrita é a que uso nos diálogos entre mim e os meus netos.
Bem ... e como não há mais nada que me anime hoje, Tite, vou ler esta linda poesia de novo. Quiçá fico melhor.
Beijinhos.
Que feliz que me sinto com toda essa alegria de que nos falas. Eu fiz quase o mesmo que tu, hoje. Também senti nova vida a nascer à minha volta. Só não podei ainda as árvores.
ResponderEliminarUm beijinho,
Maria Emília
Que bom ouvir falar em vida, vida com sol, vida com alegria...!Ufa! Uma lufada de ar fresco!
ResponderEliminarTenho andado a "passarinhar" por vários posts e as mocinhas estão quase todas com problemas existenciais..."Morreram" antes de viverem.
Abracinho