sábado, 9 de janeiro de 2010

Avatar - o filme



Veja aqui a versão espanhola ou clique aqui para ver a versão original do trailer.

O canadiano James Cameron está a um passo de se superar como o realizador do filme mais rentável de sempre da história do cinema com "Avatar", que já rendeu 796 milhões de euros. O realizador dirigiu o maior êxito de bilheteira de todos os tempos, "Titanic". In JN

O sucesso arrasador de Avatar, a fantasia futurista que faz uma interacção perfeita de actores reais com a magia digital criada por James Cameron, confirma o gosto do público pelo cinema em três dimensões e está a motivar Hollywood a pensar em novas produções do género.

O filme “Avatar”, que está a conquistar a crítica planetária pela originalidade da técnica e do inegável sucesso nas salas de espectáculos, mais do que as emoções dos efeitos visuais, levanta um problema mundial: a apetência dos homens pelo domínio do desconhecido, a todo o custo.


James Cameron, sem incidir directamente nos assuntos da vida real, consegue apresentar em perspectiva, como se estivesse a enumerar os vários passos da tomada de decisões dos líderes mundiais que levam a práticas nefastas.
O realizador criou um cenário virtual, fora de qualquer cogitação, mas que serve para demonstrar plenamente a intenção da Terra de conquistar um outro planeta habitado por alienígenas. A iniciativa dos terráqueos é dirigida por um grupo de cientistas que, ao nível da ciência, procura compreender os hábitos e costumes dos nativos, bem como os pontos fortes e os místicos lugares.
A missão concebe uma fórmula já mais imaginável que transfere os sentidos de alguns humanos para o corpo de nativos na vã tentativa de penetrar no seio deste povo, a fim de os influenciar para cederem a sua terra e glória.
A partir daí, entra em cena “Avatar”, um ex-marine do exército americano que se vê envolvido em hostilidades num planeta desconhecido, habitado por “alienígenas” com exóticas formas de vida. Como ele é “Avatar”, uma mente humana num corpo de alien, encontra-se dividido entre dois mundos, numa desesperada luta pela sobrevivência.
Durante a exploração, que levaria à possível penetração a partir do domínio das práticas nativas, o coronel do exército que acompanha a missão de perto, impaciente, decide abortar o procedimento e tomar o planeta desconhecido à força.
A sua decisão não cai bem à equipa de cientistas porque, além de acreditarem que as coisas podem resolver-se pacificamente, alertam para que, do outro lado, há vidas de pessoas inocentes, como crianças, mulheres e velhos.
O ataque provoca, naturalmente, a ira dos envolvidos que, em defesa da vida de inocentes, decidem juntar-se aos nativos para enfrentar os seus compatriotas.
A diferença de contexto, procedimentos tácticos e técnicos, é bem patente e é isso, no fundo, que marca a grandiosidade desta obra que consegue reunir, pelo menos até agora, os maiores feitos da cinematografia.
A trama é descrita de uma maneira suave, com lugares deslumbrantes, árvores gigantescas, caminhos sinuosos e bichos da época dos dinossauros.
A completar o cenário arrebatador, estão os indígenas que cruzam com os humanos. A forma peculiar dos alienígenas, com olhos rasgados, orelhas semelhantes às dos lobos, altos e com grande agilidade, impressiona até os menos apaixonados pela Sétima Arte.
As mudanças sucessivas da mente dos humanos, saltando de um corpo para o outro, ora tendo forma humana ora alien, é outra conquista do realizador que traduz a inquietação dos humanos sobre a origem de outras espécies.
Com a união de humanos e alienígenas fica-se em presença do melhor que existe no universo: o respeito à vida. É isto que “Avatar”, o filme de James Cameron, sugere, acima de tudo.
O impacto foi conseguido graças à criação de uma câmara que permite filmar os actores ao mesmo tempo que se vê o fundo virtual dos cenários e personagens. Deste modo, Cameron tinha em mãos muito mais do que apenas o fundo verde, padrão para produções deste género.
O director executivo da produtora norte-americana Fox Filmed Entertainment, Gianopulos, também exigiu equipamentos menores do que os usados actualmente para captar imagens em 3D. Tais acessórios deverão ser utilizados pelos cineastas em menos de dois anos.
Para Gianopulos, mesmo que “Avatar” não supere o orçamento, será considerado um filme revolucionário que irá mudar a indústria cinematográfica. In Jornal de Angola

Espero que toda esta introdução sirva para vos levar a ver o filme de que tenho ouvido óptimas críticas, não dos habituais críticos de cinema, mas de humanos ditos "normais" como nós.
Ainda não vi o filme cujo conteúdo, pela exploração agora feita para escrever este post, me interessa sobremaneira pois gosto do género e este, por tudo o que acabei de ver e ler, não foge à regra.

Vou ver esta semana e logo direi como a história repercutiu em mim.

10 comentários:

  1. Julinha foi ver e disse que gostou. Eu já não sou chegada a homenzinhos de orelhas pontudas, enfim..

    Adorei tua ideia lá na BlueVelvet! Apoiada!

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  2. Olá Avó

    Gostei muito da introdução do Blog.
    Está mesmo um mimo.
    Gostava de saber fazer estas coisas assim, mas ... ando com pouquíssima inspiração.
    Quanto ao filme tenho ouvido óptimas considerações, a última das quais do meu filho que no-lo recomendou vivamente.
    Hoje fui com o neto e a nora ver o Feiticeiro de Oz. Como sempre o Filipe Lá Féria fez um óptimo trabalho, A peça tem o argumento que todos conhecemos, mas os cenários, guarda roupa, adressos são excepcionais. Depois a interpretação, a alegria e a cor enchem o palco e contagiam crianças e adultos.
    Parabéns a toda a equipa!

    Beijinhos e bom fim de semana
    Licas

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  3. A TODOS QUE QUISERAM/PUDERAM APOIAR A CAMPANHA LIMPAR PORTUGAL O MEU GRANDE "BEM HAJA"!

    POR ABSOLUTA FALTA DE TEMPO NÃO PODEREI AGRADECER A CADA UM INDIVIDUALMENTE.
    POR ISSO FICA AQUI EXPRESSO O MEU PROFUNDO AGRADECIMENTO.
    OBRIGADA PELA VOSSA COLABORAÇÃO.

    BOM DOMINGO.

    BEIJINHOS
    MARIAZITA

    PS - NÃO QUERES TRAZER O SELINHO?

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  4. Aguardo a tua opinião mas estou com a Pitanguinha! :-))

    Abraço

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  5. Com que então sua caçadora de gralhas ... desta vez enganou-se ... Pode ver porquê no meu blog.


    Até podia ter sido mas ... não foi
    Beijinhos
    Licas

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  6. Oi,

    Passei para desejar um bom ano e agradecer os comentários muito simpáticos...
    Já estou a pensar num concurso, gostei muito da ideia!
    Quanto à boneca, EVA é o material utilizado, parece uma espuma e as crianças usam muito na escola.

    E o filme... hummm... Adorava, mas já nem sei qual foi o último que vi de gente crescida.... Faz tanto tempo... Agora tudo gira em torno das Princesas, até o cinema. rsrsrs
    Jocas grandes,

    Sofia

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  7. Vou ver este sábado com a minha filha!

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  8. Amiguinhas,

    Já fui ver o filme e simplesmente... adorei!
    Tem um senão. Odeio guerras mesmo as virtuais. Aqui, porém a guerra tinha um motivo mais que justo. Porquê destruir um paraíso quando tudo ali estava feliz e equilibrado?
    Só mesmo o homem com a sua ânsia pelo poder contra tudo e contra todos.

    Outro reparo. Neste momento concordo com a classificação do filme nos EUA - maiores de 13 anos.
    É guerra demais para os pequeninos com idades inferiores aos 13 anos e a matéria tratada mesmo ficcionada é mais que possível dentro de pouquíssimo tempo.

    Esteticamente achei o filme belíssimo ainda mais tratando de um filme em 3D.

    É a minha opinião.

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  9. Oi, Tité
    Fui vr o filme fez uma semana no sábado.
    Adorei! Devo esclarecer que sou "vidrada" em ficção científica... mas sem dúvida que o filme é muito bom.
    Não vou pôr-me para aqui com comentários a respeito, que seriam forçosamente longos...
    Quanto a mim o filme representa, em última análise, a luta entre o bem e o mal, em que o bem acaba por triunfar, como é natural.

    Uma semana feliz.

    Beijinhos
    Mariazita

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  10. Oi Tite, avó querida

    Te visitaria amanhã, pois meu comp está uma lástima, espero por um amigo que vai tentar resolver o problema, acho que ficou parado por tempo demais e não quer voltar á ativa. rsrs
    Eu jamais deixaria meua amigos queridos sem dar uma satisfação.
    Por agora te agradeço pelo carinho viu, depois eu volto, pois tenho um pedido á fazer-te.
    Não te preocupes, é bem simples.
    Un beso...Te gosto

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