Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente.
Começar morto, para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer.
Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois - "Voilá!" - desapareço num o r g a s m o ...
Woody Allen
Que dizem? A mim parece-me bem.
Já li e já me ri! esta é mesmo à Woddy Allen. Fez-me lembrar um filme de ficção científica, do qua não me lembro o nome, em que a vida se processava assim. Só que as crianças (os velhos) eram encerrados numa caverna para morrerem. Nada de orgasmos:):):)
ResponderEliminarAbracinho
Esse é o tema do filme "O Estranho Caso de Benjamin Button" - a Tite viu? Não vou esquecer-me nunca da imagem lindíssima do Brad Pitt aí pelos 40 anos da personagem, a aparecer num iate anos 50, em grande plano, ao som da belíssima canção My Prayer dos Platters! Wow!!!
ResponderEliminarQuerida Tité
ResponderEliminarEste texto do Woody Allen, que eu já conhecia,deveria ser posto em prática. A vida seria muito melhor, acredita.
Tive um primo que faleceu já há uns anos que dizia: isto das reformas está muito mal feito. As pessoas deviam reformar-se aí pelos 30 anos, e depois, lá para os 60, irem então trabalhar. O que é que se pode aproveitar da reforma aos 60 anos??? Também não deixava de ter razão...
Uma semana feliz para ti. Beijinhos.
A CASA DA MARIQUINHAS
tb recebi e achei que devia ser assim, claro.
ResponderEliminarTenho poderes para operacionalizar tal coisa sem esperar por outra vida.Contudo, falta-me o engenho e a arte para resolver dois pequenos problemas:
ResponderEliminar- Pôr um relógio a inverter a contagem do tempo
- Reordenar "As 4 estações" do Vivaldi
Quando conseguir, comunico-vos....
Vale?
Também já conhecia e logo concordei.
ResponderEliminarAssim como concordo que nos deviamos reformar aos 30 e começar a trabalhar (devagarinho) aos 65...!!!
nesta forma eu voto sim!!
ResponderEliminareheheh!!
pois a mim tb me parece muito muito bem ;)
Abraço...
Ao reler este texto, que já conhecia, também me lembrei de 'Benjamin Button'.
ResponderEliminarE penso que, afinal, invertendo ou seguindo o curso natural das coisas, o final será sempre o mesmo: balbuciantes, inseguros, desdentados e de fraldas... ;D
Ah pois é!!!!!
ResponderEliminarA situação continua a ser estranha.
Tenho que apelar ao amigo Rogério Pereira que, segundo afirma, se encontra a estudar o fenómeno.
Queria pedir-lhe que, além de resolver o problema "tempo" que tente também evitar que antes do "orgasmo" tenham que ser sempre as mulheres a sofrer o traumático parto (seja a expelir seja a aspirar rsrsrsrs), já que hoje em dia andam aí tantos homens invejosos da nossa condição.
Pode ser?
Já que tem o trabalho peço-lhe que o faça na perfeição (gargalhadas).
Abraços a todos os amigos que se dignaram comentar este post e até sugerirem-me o filme do Brad Pitt. Já o conhecia mas ignorava se este se tinha baseado na ideia estrombótica do realizador que eu muito admiro Woody Allen a quem quis dar o devido destaque.
Abraços verde-rubros
de crença lusitana
Não, Tite, eu preferia voltar à minha primeira recordação de infância, porque o nascimento não me agradaria recordar. Depois, crescer e reviver os meus 15 anos, quando estava loucamente apaixonada. Casar, ter os filhos e ficar, até me fartar, a deliciar-me com os 6 meses da idade deles, em que começam a meter o dedinho do pé na boca. Quando estivesse, então, satisfeita de ver esse quadro, partir para a idade escolar. Depois, a seguir, não tem muita graça, a idade em que ao quererem afirmar a sua personalidade, dão-nos cabo dos neurónios. A partir daí, cada um escolhia o que queria fazer. No meu caso, eu preferia que, quando eles chegassem à idade de casarem, decidissem o que queriam fazer com a vida deles e eu, ficava aí, sem que a idade avançasse, alimentando sempre a esperança de que eles fizessem o mesmo, acabando eu por esperar que eles chegassem à minha idade e encontarmo-nos todos com 50anos, parando aí. São deliciosos. Nem muito novos, nem muito velhos.
ResponderEliminar