segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Anjo da Guarda

Recebi de uma amiguinha muito especial, a mensagem que passo a transcrever (sem autorização da autora), para lhe agradecer publicamente o carinho que o mesmo revela.
Por nós (Avós Maia), sim, o que por si só não seria tão importante, mas acima de tudo por todo o seu conteúdo que é lindo e não deveria deixar de ficar registado nas páginas deste quase diário, que me propus legar às minhas queridas netas.

"Olá Tité!!!
Andei a "espiolhar" o seu blog, e simplesmente adoreiiiiiiiiiiii!!!! Fez-me pensar mais uma vez nos meus avós... a minha convivência com eles marcou-me muito. Tenho histórias muito bonitas, episódios menos simpáticos (mas apenas porque a interpretação dos factos tem o mesmo tamanho que eu tinha na altura), e muitas travessuras, eheheh... Tenho especial carinho pelo meu Avó Amadeu que ainda hoje me acompanha diariamente numa fotografia que trago comigo todos os dias, as saudades que tenho dele são imensas.... mas, alegra-me pensar que talvez ele seja o meu Anjo da Guarda. E ser avó é precisamente isso proporcionar histórias, ensinamentos, lições de vida e bons momentos aos netos e deixar muitas saudades. Eu posso dizer que tive muitas!!!! E os meus filhos???? Felizmente, também... do meu lado poderiam ter mais, mas a vida é assim... não somos todos iguais, e temos formas de demostrar o nosso carinho e amor de formas diferentes. Eu, faço questão de dizer aos meus filhos que gosto deles até à Lua ou até ao Pai Natal, para que eles um dia se lembrem disso.
As avós tem um papel mais fácil, os pais ficam sempre com o papel mais duro, mais castrador. A nossa vida é feita a correr e muitas vezes queria ter na minha cabeça uma máquina fotográfica para registar muitos momentos do meu dia-a-dia, para mais tarde recordar... Ainda que oiça amigas minhas dizerem: "Os miúdos nunca mais crescem!!! Nunca mais tem 18 anos!!!", eu não sou nada assim... eu não, eu gostava mesmo era de ter o dobro do tempo. Adoro este meu papel de mãe (só não o repito porque não me deixam), estou num desafio permanente tenho duas crianças lindas e travessas que me dão muito trabalho, mas muita alegria. Para resumir e finalizar: adoro ser Mãe, mas gostava de ter o tempo, a paciência e a sabedoria das Avós!

E tenho um especial carinho por estes Avós Maia!!!!

Beijinhos

Helena"

Um obrigada emocionado em nome de todos os Avós carinhosos que existem por esse mundo fora e aqui deixo igualmente uma homenagem sentida ao teu Anjo da Guarda.

6 comentários:

  1. Tite,
    Que linda mensagem!!!!
    Natural que a tenha emocionado: palavras bonitas, inteligentes e muito verdadeiras as da Helena!!
    Eu é que estou praticamente sem palavras perante uma homenagem tão bonita e merecida aos AVÓS!!! É uma fase da vida que, acredito, possa ser maravilhosa!!!!: lembro-me da minha relação com os meus avós e observo atentamente a relação dos meus pais com a minha filhota!!! São marcas, lembranças que nunca poderão deixar-nos!
    Um beijinho muito, muito grande
    CA

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  2. Ola querida Tite,

    Sem dúvida uma mensagem muito bonita. À semelhança da Helena, tambem tenho muitas saudades do meu avô J.L. Para mim é e será um modelo de pessoa, um modelo de homem, de marido, de pai, de avô, e de cidadão! Uma pessoa que deu a conhecer o que são valores e mostrou-me o que pode ser uma comunidade. Tenho tantas saudades que me deixam quase em lagrimas quando penso melhor... Espero que ele, o meu anjo da guarda, tenha sempre orgulho de mim, e que possa chegar a um décimo do que tenho dele...

    Muitos beijinhos querida

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  3. Já tinha visto a foto do avô no msn da Helena, agora já sei que é para atenuar as saudades, já que é impossível “matar” as saudades que temos dos que partiram. A minha avó paterna não cheguei a conhecer e do avô tenho uma lembrança muito ténue. Dos maternos sim, guardo lembranças, muitas e boas. Ainda que vivessem longe, passava férias e fins de semana com eles frequentemente. Mas eu e os meus irmãos tínhamos uma avó, emprestada pelas vizinhas do lado, alentejana como a avó Irene (a verdadeira) que nos contava histórias, nos arrefecia o leite do lanche, nos fazia popias e nos ia chamar à rua quando eram horas de ir para casa. Esta avó, ainda que fosse Maria, para nós chamava-se simplesmente… Avó. Enfim, a capacidade de ser avô/avó é (era?) uma coisa fantástica, mesmo que se seja só por ”empréstimo”. Parece-me que os avós do futuro (eu!) vão ser diferentes (e não deve ser para melhor, infelizmente)- mais velhos porque foram pais mais tarde e mais desgastados pelo ritmo de vida que os obriga a trabalhar até aos 65, menos disponíveis e, consequentemente menos usufruidores deste dar e receber que é ser Avó/Avô. Para minimizar a perda futura eu também aproveito ao máximo a parte de ser mãe. Já tenho saudades da minha filha quando nasceu, com 1 ano, com 2 anos …, ontem! e pergunto-lhe frequentemente “Quem é que te deu autorização para crescer? É todos os dias a mesma coisa! Que abuso!”. Ela ri-se … e cresce mais um pouco!

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  4. Ganda post amiga, cara, nora Suca,

    Então achas que não vais ser uma avó tão verdadeira e tão sentida como os avós do presente e do passado?
    Claro que vais ser isso e muito mais...
    Ser-se avó dá-nos de imediato uma sensibilidade diferente e para melhor do que fomos Mães. É que à partida "só" adquirimos o direito de amar sem conta nem medida. A obrigação "penosa" de educar fica para os Pais.
    Gostei de saber que a minha neta vai crescendo sem querer e sem a tua autorização. Até eu já estou a ficar com saudades dela mais pequenina. Mas a vida não nos permite comandar estes automatismos.
    Só temos que aproveitar cada momento e tirar fotografias digitais e emocionais. A isso chamamos recordações.
    E olha que é bom termos todos esses flashes guardados nas nossas memórias. Pelo menos os bons momentos. Os outros é para deitar fora - Isso agora não interessa nada!!!!
    Jokas grandes

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  5. Hello!!!! Este post foi para mostrar que sabia comentar aqui no blog! Mas nem sempre o tempo é suficiente...e uma pessoa começa a escrever e depois tem tantas coisas para dizer...e nem falei dos meus avós! ;-)
    E isto das palavras tem que se lhe diga! Eu não disse, acho eu, ou pelo menos não quis dizer, que não serei uma avó tão sentida como os avós do presente e do passado (qualitativo). Só disse que, provavelmente vou ser "menos" avó como resultado de menos tempo e menor disponibilidade e de ter netos mais tarde.(quantitativo).
    Quanto às memórias, estou de acordo, vamos é guardar as boas!!!
    Bjs

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  6. Suca linda,

    Vais ser uma Avó como a melhor das Avós.
    Isso de Avó como eu disse não tem conta nem medida. É-se Avó e pronto!!!
    Não há quantitativo nem qualitativo.
    É preciso é passarmos por essa experiência. O resto vem... logo a seguir, é que é mesmo logo a seguir!!!
    Escreve sempre que quiseres e quando quiseres.
    Ah!!! se te apetecer escrever com mais tempo e sobre algum assunto a propósito eu dou-te acesso a escreveres como colaboradora. Ia ser "muita" giro!!!!
    Gandas beijarocas para a minha neta, para os filhotes e para a futura VÓVÓ

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