Zeitgeist = termo alemão, que se traduz como espírito do tempo, usado - entre outros - em conceitos filosóficos
O filme que vos proponho hoje é demasiado extenso e devo confessar que ainda não o vi na sua totalidade. Para melhor orientação refira-se desde já que o mesmo é estruturado em três secções:
Primeira Parte: The Greatest Story Ever Told (A maior história jamais contada)
A primeira parte do filme é uma avaliação crítica da religião com principal incidência no cristianismo. O filme sugere que Jesus seja um híbrido literário e astrológico e que a bíblia trata de uma miscelânea de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas (Egito, especialmente). Um argumento semelhante é apresentado pelo escritor Fernando Vallejo no livro La puta de Babilonia. A atenção do filme se foca inicialmente no movimento do Sol e das estrelas, fato este que é uma das características das religiões "pagãs" (pré-cristãs). É então apresentada uma série de semelhanças entre a história de Jesus e a de Hórus, o "deus Sol" egípcio que partilha de todos os predicados do messias cristão. Há referência sobre o papel de Constantino na formação da Igreja e seus dogmas.
As comparações mostradas no filme sugerem que a história de Jesus foi baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.
Perceberão, pelo que já aqui tenho escrito, que sou apenas uma curiosa nestes temas, com uma convicção muito forte (chamemos-lhe feeling palavra muito em moda nos últimos tempos) de que algo bate certo nestas explicações. Não renego a minha religião que me formou o carácter e a forma de estar ao longo da vida já longa mas, o comportamento de seus líderes deixa-me de tal forma dela divorciada e de pé atrás que prefiro acreditar que o Deus que sempre me quiseram passar é mais corporizado na Deusa/Mãe Natureza ou no SOL envolvendo outros astros que influenciam todos os seres vivos na hora do seu nascimento.
É polémica esta afirmação? Eu sei que é pois discuto-a, até comigo própria, (não se esqueçam que sou Gémeos) desde que me lembro de pensar no assunto com profundidade. Não tenho estudos filosóficos que me permitam esgrimir argumentos para além dos pensamentos que a minha mente, alma ou coração deixam sair para este blog e que partilho com quem me visita, sem traumas nem zangas. Cada um fica naquilo que lhe parece e assim vamos vivendo POSITIVAMENTE até que o nosso DEUS - seja ele quem for - no-lo permita.
- Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história jamais contada") - Aos 00:13 min e só essa quero destacar aqui, no seguimento de posts anteriormente publicados susceptíveis de alguma polémica.
- Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") - Aos 00:40 min
- Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")- Aos 01:14 min*
Primeira Parte: The Greatest Story Ever Told (A maior história jamais contada)
A primeira parte do filme é uma avaliação crítica da religião com principal incidência no cristianismo. O filme sugere que Jesus seja um híbrido literário e astrológico e que a bíblia trata de uma miscelânea de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas (Egito, especialmente). Um argumento semelhante é apresentado pelo escritor Fernando Vallejo no livro La puta de Babilonia. A atenção do filme se foca inicialmente no movimento do Sol e das estrelas, fato este que é uma das características das religiões "pagãs" (pré-cristãs). É então apresentada uma série de semelhanças entre a história de Jesus e a de Hórus, o "deus Sol" egípcio que partilha de todos os predicados do messias cristão. Há referência sobre o papel de Constantino na formação da Igreja e seus dogmas.
As comparações mostradas no filme sugerem que a história de Jesus foi baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.
Perceberão, pelo que já aqui tenho escrito, que sou apenas uma curiosa nestes temas, com uma convicção muito forte (chamemos-lhe feeling palavra muito em moda nos últimos tempos) de que algo bate certo nestas explicações. Não renego a minha religião que me formou o carácter e a forma de estar ao longo da vida já longa mas, o comportamento de seus líderes deixa-me de tal forma dela divorciada e de pé atrás que prefiro acreditar que o Deus que sempre me quiseram passar é mais corporizado na Deusa/Mãe Natureza ou no SOL envolvendo outros astros que influenciam todos os seres vivos na hora do seu nascimento.
É polémica esta afirmação? Eu sei que é pois discuto-a, até comigo própria, (não se esqueçam que sou Gémeos) desde que me lembro de pensar no assunto com profundidade. Não tenho estudos filosóficos que me permitam esgrimir argumentos para além dos pensamentos que a minha mente, alma ou coração deixam sair para este blog e que partilho com quem me visita, sem traumas nem zangas. Cada um fica naquilo que lhe parece e assim vamos vivendo POSITIVAMENTE até que o nosso DEUS - seja ele quem for - no-lo permita.
- Cliquem em cima do texto em itálico para terminarem a leitura da Wikipédia sobre as outras duas partes do filme se estiverem interessados.
- Se o vídeo não abrir aqui no blog, cliquem em cima da palavra - O filme - para verem directamente do site da Google Vídeos.
Querida Tite,
ResponderEliminarNão vi o filme, ultimamente não tenho tempo para muita coisa.
Li com muita atenção o teu texto, como sempre, gosto muito da tua frontalidade e da tua humildade.
Sempre me considerei parecida contigo em muitíssimos aspectos, e aqui está mais um.
Não costumo falar de religião com ninguém para não criar pontos de fricção, as pessoas tendem a misturar tudo e a julgar quem não é católico logo como pessoa a excluir.
Pois minha amiga, eu aceito todas as crenças, mas nada de fanatismos, e quando dizes que
"mas, o comportamento de seus líderes deixa-me de tal forma dela divorciada e de pé atrás que prefiro acreditar que o Deus que sempre me quiseram passar é mais corporizado na Deusa/Mãe Natureza ou no SOL envolvendo outros astros que influenciam todos os seres vivos na hora do seu nascimento.....", minha amiga, estou contigo, 100%.
Não é preciso grande formação académica para se chegar aqui, mas ainda bem que tiveste a coragem de te revelares minimamente.
Ser ou não crente não faz de mim uma pessoa menos boa, nem diferente dos que crêem cegamente.
E fico por aqui,
Beijinhos
Ná
Amiga Tite,
ResponderEliminarPara dedicar a este teu trabalho a atenção que merece, vou ter de voltar aqui. Consequentemente, aguarda o meu regresso. Quando todos estiverem na cama e eu estiver na minha tranquilidade absoluta, voltarei aqui.
Obrigada querida Na por me compreenderes.
ResponderEliminarApesar do que aqui fica dito, sou mais mística do que muitos que se dizem católicos praticantes.
Tenho respeito pelo tal Deus/Deusa que sei que existe porque está em toda a parte e lhe sinto a presença permanente pois essa entidade ouve-me sempre que lhe peço a intervenção.
Agora, também acho que deverias ver o filme na sua 1ª parte pois essa é que está relacionada com o post propriamente dito.
Beijosssss
Maria,
ResponderEliminarImaginei que não terias tempo para ver o filme e falares logo sobre o assunto.
Eu vi o filme (na sua primeira parte como aliás ficou dito no post) há já algum tempo e andei a pensar sobre deveria ou não falar sobre o tema.
Tive que fazer alguma pesquisa mas decidi que não me alongaria pois o conteúdo do filme só por si tem pano para mangas. Ou se acredite ou se fica na mesma. Não interessa alterar comportamentos, basta questionar o que realmente comanda a vida e é nisso que acredito.
Nesta energia imensa que nos dá corda e põe a mexer como se fossemos bonecos
Beijossss
Ainda não vi!
ResponderEliminarGosto de cinema mas raramente vejo filmes numa sala "a sério".Vivo numa pseudo-cidade que nem uma sala de cinema tem...
O último que vi foi "Ágora" e gostei!
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSão 08h:07m. Acabei agora mesmo de ver o filme que nos propuseste, inserido neste teu post. Embora com legendas extremamente rápidas para aqueles que não sabem inglês seguirem, acho-o também extremamente suficiente para que, quem o vê, fique a conhecer o que está "sob o manto diaphano da phantasia" deste mundo corrupto em que vivemos. Não há muitos dias, pelo meu caminho de regresso a casa, depois de ter levado o meu neto à escola, eu perguntava a mim mesma porque terá sido que nós (gerações vivas) nascemos nesta era de confusão, de corrupção? Eu digo de confusão porque ela arrasta uma infinidade de complexas situações que nos confundem, nos enganam, nos manipulam. Daí, o que escrevi algures sobre em quem confiar a criação das bases perfeitas de educação para a construção dum homem novo para o futuro, quando estamos inseridos num todo onde um promíscuo grupo nos comanda. E o grande problema é que este comando é imperceptível, na maioria das vezes. Não sei se só o exemplo de cada um de nós e o trabalho árduo de muitos, em várias frentes, poderá acordar um mundo de adormecidos.
ResponderEliminarFizeste um bom trabalho, Tite, ao trazeres ao teu blog este filme. Se alguma coisa puder haver de errado nele, há uma pergunta que ficará no ar, depois de o vermos: devemos confiar no chão que pisamos? Eu não confio e, portanto, procuro - tanto quanto possível - proteger-me a mim e ensinar os outros a fazer o mesmo, desconfiando daquilo que nos parece demasiado simples para acreditarmos.
UM BOM FIM DE SEMANA, amiga Tite. Obrigada.
6 de Fevereiro de 2010 08:41
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ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuerida amiga Maria,
ResponderEliminarNão tens que me agradecer nada já que a minha tarefa aqui ficou reduzida ao papel de mero veículo. Encontrei o vídeo, vi apenas a 1ª parte do mesmo e fiquei ligada no mesmo para continuar a sua visualização logo que dispusesse de mais tempo. Só hoje acabei de o ver e chego à triste conclusão que... só sei que nada sei.
Por mais que nós vejamos estas mensagens profundas e nos esclareçamos, nada podemos fazer contra os poderes instalados.
Agora os amigos do Clube Bilderberg reunem não só a elite financeira mas, com a ajuda dos "media com poder", têm o propósito de criar um governo totalitário mundial. A avaliar pelo que conseguiram com o 11 de Setº, guerra no Iraque e com a pandemia do H1N1... acho que vão conseguir.
Não se divulga o que os motiva a reunir-se ano após ano, mas os objectivos são sempre atingidos.
E nós, o que fazemos? Somos meros peões neste imenso tabuleiro de xadrez.
Um bom Final de Domingo
Olá Rosa!
ResponderEliminarQuando coloquei aqui este vídeo foi para as amigas o poderem ver quando quiserem e tiverem tempo para isso.
É demasiado longo para se ver todo de seguida. Por isso só hoje acabei de o ver.
É sobre as diversas maneiras que existem de manipulação pelos Poderosos deste Mundo quer seja religiosa, política ou financeiramente falando.
Infelizmente não temos meios para fugir a qualquer destes tipos de manipulação. Crescemos assim e morreremos... assim!
Beijosssss