segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cheira a Lisboa

As vistas alcançadas da nossa Lisboa através das muitas colinas (sete diz o slogan turístico)/miradouros que lhe dão suporte, são fascinantes para os olhos e enchem os corações dos alfacinhas de um prazer imenso mais ainda quando, afastados desta bela cidade, se veem confrontados com as suas imagens. Como se isso não bastasse e por muito estranho que isso nos possa parecer, associamos imediatamente, às ditas imagens, os cheiros tão característicos desta cidade plena de luz, de luar, de restaurantes típicos, de árvores e jardins, de vendedores de rua, eu sei lá!

Pois foi isto tudo que eu confirmei e senti num passeio realizado em conjunto com um grupo de ex-colegas da minha Escola de formação, a Escola Lusitânia Feminina. O passeio foi-nos proporcionado pelo eléctrico 28 com saída dos Prazeres rumo à Graça. Escusado será dizer que a "desbunda" das miúdas da minha idade foi total. Cantámos, dançámos, rimos e também comemos no Restaurante A Mourisca, mesmo ao lado do famoso Botequim da saudosa Natália Correia.

A reportagem está aí, sem mais palavras, sem sons mas com muito cheiro... a Lisboa. E que bem que ela cheira!














quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Apelo do cheiro



LETRA DA MÚSICA

Ca n'fait même pas 20 ans que j'te connais et toi tu vois déjà dans mes veines
Le creux qu'à laissé les larmes et la distance de 2000km
C'est parce que t'as la même gorgé de soleil et de souvenirs qui dansent
Au rythme des fados, de leur robe noir et des cris immenses
Y'a comme un goût de par coeur que je parcours dans tes soirs, tes matins
Pourtant on n'est ni soeur ni amant d'avec ou sans lendemain
On a ces mêmes grands places (?), ces grands hommes qui nous ont marqués au fer
Depuis Salazar le marquis de Pombal jusqu'à nos terribles grand-pères


Refrão:
Cheira bem, já tem sol, Cheira a lua, cheira a Lisboa
Cheira bem, já tem sol, Cheira a lua, cheira a Lisboa

Perdue entre la mer et les montagnes mentholées de Sintra
Toi tu te repères avec un nuage d'alegria
Ta seule ligne de conduite est de suivre le vent et peu importe
Des marées où tout passe, orage, tourment, pourvu qu'il t'emporte padapadapada

Refrão

Tu t'es rebâties après un séisme pire que l'enfer
Plus belle, plus rayonnante
Tu nous éclabousses de lumière
Et ça me rassure de savoir que même quand nous ne serons plus là
Même juste dans l'air encore, on te sentira padapadapada


Ando apaixonada por esta música nem sei bem explicar o porquê. Acontece que o "cheira a Lisboa" e o acento estrangeirado dos cantores, no refrão, tocam-me ao ponto de despertar a minha curiosidade quanto à sua origem. Claro que hoje em dia não há nada que se possa desconhecer quando temos um computador à mão e, consequentemente, um motor de busca.


... Descendente de ingleses, mas também de argelinos, belgas e portugueses, a cantora belga Wendy Nazaré homenageou as raízes lusitanas no seu segundo álbum, "A tire d'ailes" (2012), gravando o clipe da canção "Lisboa" na capital portuguesa, com o cantor francês Pep’s. A letra da canção já vocês leram acima.

Será mesmo o apelo do cheiro que traz os Portugueses, e seus descendentes, sempre de volta a este Inferno? (pergunta com ironia, nos dias que correm)