No século I a.C., segundo reza a história, Ana e Joaquim viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas rezavam para que esse sonho se concretizasse. Um dia um anjo apareceu a Ana e comunicou-lhe que ela estava grávida. Algum tempo depois nasceu uma menina que foi baptizada Maria. Ana faleceu quando a filha tinha apenas três anos.
Como foram pais de Maria e avós de Jesus Cristo, Ana e Joaquim são os padroeiros dos avós.
Por mais estranho que possa parecer só agora, que cheguei a esta avançada idade, é que fiquei a saber quem são os verdadeiros padroeiros dos Avós. É uma história linda e justa. Estes Avós merecem a distinção e que se celebre o seu dia com pompa e circunstância. Mas a propósito deste dia e brincando um pouco vou dizer uma frase que talvez venha a propósito. Porque é que no meu tempo não havia Gloco (lembram-se deste anúncio?). Pois é!!!! Quando eu era pequenina não se celebrava este Dia e a história judaico-cristã já celebrava estes padroeiros.
Coisas da era moderna e da sociedade de consumo em que vivemos...
De qualquer modo tenho que dizer que a ideia é agradável ao meu coração de avó e soa bem aos meus ouvidos quando recebo os telefonemas das minhas netas e estas me enchem de mimos, beijinhos e palavras lindas que sabem bem em qualquer altura.
Obrigada aos meus filhos e noras que me proporcionaram esta grande realização.
Não posso, porém, terminar este post sem lembrar os meus queridos Avós e Bisavó que conheci, por quem tive sempre uma ternura imensa, sem falar do que já cá não estava quando nasci mas cuja presença sempre senti como sendo o meu Anjo da Guarda de todas as horas.
Imagem retirada do blogue Educação de Infância, que recomendo vivamente e onde se encontra um poema lindíssimo, de autor desconhecido, dedicado aos Avós.