De tanto se falar neste programa governamental e-escolinha, também eu me sinto forçada a falar sobre o tal de... Magalhães.
Só o conhecia dos tempos da minha escola, sem televisão, sem computadores mas, felizmente, com livros.
Esse, que me foi apresentado, tinha eu p'raí os meus 9/10 anos, era o Português Fernão de Magalhães que dedicou a sua vida à descoberta de novos mundos e que, a serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a atravessar o estreito hoje conhecido pelo seu nome (o Estreito de Magalhães) e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico.
Só o conhecia dos tempos da minha escola, sem televisão, sem computadores mas, felizmente, com livros.
Esse, que me foi apresentado, tinha eu p'raí os meus 9/10 anos, era o Português Fernão de Magalhães que dedicou a sua vida à descoberta de novos mundos e que, a serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a atravessar o estreito hoje conhecido pelo seu nome (o Estreito de Magalhães) e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico.
Hoje o Magalhães, o polémico computador móbil do tal programa governamental (o que será que não é polémico no nosso país?), irá proporcionar aos pequenitos que ora entram na primeira aventura de maior responsabilidade do resto das suas vidas, o ensino básico, a possibilidade de navegar por mundos novos e bem longínquos do conhecimento.
Seria óbvio esperar que, hoje... desbravados esses caminhos altamente perigosos experimentados e vencidos, não só pelo nosso Fernão de Magalhães mas por todos os seus contemporâneos que passaram o Cabo das Tormentas ou aportaram às Américas quando pretendiam rumar à Índia, eu sei lá, perigos cada um maior que o outro a começar pelo próprio mar ...não houvessem outros perigos, sabe-se lá se ainda maiores, para as nossas crianças.
É que hoje, este amigo Magalhães, encerra em si mesmo alguns motivos de preocupação, muito justos aliás, por parte de alguns encarregados de educação, que não dominam as técnicas da informática, quanto aos perigos da era moderna de se navegar sem limites, não pelo mar desconhecido e enfurecido, mas pelas águas turvas da net.
Espero, esperamos todos, que o computador Magalhães traga limites adequados aos utilizadores a que se destinam para não termos que nos arrepender mais tarde de o termos recebido de braços abertos.
Seria óbvio esperar que, hoje... desbravados esses caminhos altamente perigosos experimentados e vencidos, não só pelo nosso Fernão de Magalhães mas por todos os seus contemporâneos que passaram o Cabo das Tormentas ou aportaram às Américas quando pretendiam rumar à Índia, eu sei lá, perigos cada um maior que o outro a começar pelo próprio mar ...não houvessem outros perigos, sabe-se lá se ainda maiores, para as nossas crianças.
É que hoje, este amigo Magalhães, encerra em si mesmo alguns motivos de preocupação, muito justos aliás, por parte de alguns encarregados de educação, que não dominam as técnicas da informática, quanto aos perigos da era moderna de se navegar sem limites, não pelo mar desconhecido e enfurecido, mas pelas águas turvas da net.
Espero, esperamos todos, que o computador Magalhães traga limites adequados aos utilizadores a que se destinam para não termos que nos arrepender mais tarde de o termos recebido de braços abertos.
Confio nas cabeças pensantes que tão bem idealizaram este programa educativo. Convém acrescentar que nem sequer estou a pensar nos nossos Governantes, mas sim nos ideólogos do Classmate da Intel, percursor do Atom da Intel agora adoptado com o nome do navegador Português.